quinta-feira, 28 de maio de 2009
Abismo!
Estou exausto ...
Mas meus olhos não querem se fechar...
Na nascente estou quase morto,
Indisposto, com um penar...
Estou lutando contra a vida...
Que eu já passei...
E a história se repete...
Dia-a-dia...
Mês-a-mês...
E o rio não pode correr ...
Contra as ondas do mar
E os espinhos ...
Não podem à rosa machucar..
Pois, o mar não faz brotar...
Na terra a semente
E nem o rio correr de volta...
À sua nascente.
E... como se realmente isso...
Não fosse impossível...
E minh'alma pudesse encontrar...
Novamente sua metade...
E... novamente sermos...
... dois,
... quatro
... ou seis...
Sem importar o que virá depois.
E meu espírito fosse realmente um....
Um só corpo.
Um só espírito
E meu mundo se dividiria
E meus versos multiplicariam-se
Não quero mais viver...
De passado...
E morrer num futuro ...
Exageradamente próximo...
E permanecer no abismo...
Deste quarto...
Onde estarei sepultado... sempre... sempre!
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