sábado, 30 de maio de 2009

Preso no meu amor... por ti!


Há a palavra...
Embutida no vazio,
Castrada do sentido
E mergulhada...
Na cegueira....

Há o gesto simples...
De ternura...
Na fé oca e dura,
Pérfida na dualidade...
Dos jogadores...

Há o engano...
E a artificialidade...
No lirismo insonoro...
Na composição...
Intrigada... de reticências...

Há as bocas abertas...
De espanto,
A consternação aflita...
E o prurido que morde...
A face, no esconderijo...

E há a Palavra...
Viva e capaz,
O verso perfeito...
Que espera em silêncio...
A sua hora…

De dizer...
...Ainda Ti Amo...
...Ainda Ti Espero...
...Volte...

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