quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Deixa-me ficar só.
Na contemplação de cada
fragmento de mim.
Deste mim cansado de tanta solidão...
A cada silêncio dos teus olhos deixarei
que a minha voz se perca...
Só para ti encontrar de novo neste
desespero que é saber que no sopro
de saudade iremos sempre perder algo...
Na eterna inquietação dos afetos e da pele...
Na fugitiva sombra do sol ardente que nos
queima os sonhos.
Para se fazer ouvir outra vez por entre
os reflexos das minhas lágrimas.
Na plena quietude das planícies.
Onde estive, e por ti desejei...

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